segunda-feira, maio 20, 2024

Ômicron está causando aumento na ocupação de UTIs no Brasil, diz Fiocruz

Em uma Nota Técnica divulgada nesta quarta-feira (12), o Observatório Covid-19 Fiocruz traz um alerta, divulgando os novos dados sobre a ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS). Os números apontam uma alta causada pela disseminação da variante Ômicron, com alguns estados já em estado de alerta.

Pelas taxas observadas no dia 10 de janeiro e em comparação com a série histórica, o documento mostra que um terço dos estados e dez capitais encontram-se nas zonas de alerta intermediário e crítico. A pior situação ocorre em Pernambuco, em alerta crítico, com ocupação de 82% dos leitos.

Além disso, os estados do Pará (71%), Tocantins (61%), Piauí (66%), Ceará (68%), Bahia (63%), Espírito Santo (71%), Goiás (67%) e o Distrito Federal (74%) estão em alerta intermediário.

Taxa de ocupação de UTIs para Covid-19 nos estados brasileiros, de 17/07/2021 a 10/01/2022. Imagem: Observatório Covid-19 / Fiocruz

Entre as capitais em alerta crítico, Fortaleza lidera com 88% dos leitos ocupados, seguida por Recife (80%), Belo Horizonte (84%) e Goiânia (94%). Já Porto Velho (76%), Macapá (60%), Maceió (68%), Salvador (68%), Vitória (77%) e Brasília (74%) estão em alerta intermediário.

A análise também indica que, até o momento, o patamar de leitos é diferente do verificado em 2021. A nota alerta para o novo crescimento nas taxas de ocupação de leitos de UTI diante da ampla e rápida proliferação da variante Ômicron no Brasil. Ao mesmo tempo, destaca que “menções a um possível colapso no sistema de saúde, neste momento, são incomparáveis com o que foi vivenciado em 2021″.

Segundo os pesquisadores do Observatório, responsáveis pelo Boletim, o número de internações em UTI hoje ainda é “predominantemente muito menor” do que aquele observado em 2 de agosto, por exemplo, quando já no quadro de arrefecimento da pandemia leitos começavam a ser retirados. O documento ressalta ainda que o grande volume de casos já está demandando de gestores atenção e o acionamento de planos de contingência.

POR: JOSY / GILDESIO

ASCOM

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